KARL LANDSTEINER, O PAI DE UMA DAS MAIORES DESCOBERTAS DA HEMATOLOGIA
Por Unknown - junho 14, 2016
No
dia 14 de junho, o BIOMEDICINA TOTAL tem a honra de homenagear o pai de uma das maiores
descobertas na hematologia. Médico e biólogo, Karl Landsteiner comemoria hoje
seu 148ª aniversario do prêmio Nobel, por classificar os grupos sanguíneos e o
fator Rh, propondo o termo “anticorpo” para as substancias que levam a
aglutinação do sangue.
Em
1868 com a enorme descoberta, Landsteiner tornou possível a transfusão
sanguínea (realizada a primeira vez em 1907), por classificar o sangue, de
acordo com a presença ou não de aglutinogênios nos eritrócitos e aglutininas no
plasma, em quatro grandes grupos: A, B, AB e O.
Hoje
em dia a prática imunológica, conhecida como grupo sanguíneo ABO, foi a
precursora na pesquisa de Karl. Ele observou ao combinar o plasma com glóbulos
vermelhos de diferentes pessoas a formação de grumos em algumas amostras,
permitindo a tipagem de acordo com a presença ou não dessas substancias, conforme
a tabela:
Essa
explicação ocorre porque no sangue total encontra-se misturados o plasma e
células sanguíneas além dos fragmentos celulares, formando um fluido que
percorre, em sistema fechado, o organismo humano. As Hemácias presentes nesse
composto possuem peculiaridades em sua membrana, podendo ter o antígeno A, B ou
ambos. Já os glóbulos vermelhos que não possuem estes antígenos são denominados
“O” ou grupo zero. Com as distribuições, classificam-se os tipos sanguíneos de
acordo com o antígeno e anticorpo presente no sangue. Esta diferença dificulta
a compatibilidade na transfusão, restringindo as bolsas doadas para o receptor.
A
doação de sangue no século XXI vem se ampliando devido a publicações e
programas de saúde com o intuito terapêutico para diversas hematopatias, porem
na prática transfusional exige certa compatibilidade entre o doador e receptor,
determinada por esses aglutinogênios presente em glóbulos vermelhos e os
anticorpos presentes no plasma. Com o trabalho de Karl, foi possível a
realização de estudos para transfusão, permitindo a formação de bancos de
sangue, selecionando e encaminhando bolsas compatíveis, evitando que o receptor
se comprometesse ainda mais com a incompatibilidade do doador.
Referências/fonte
Escrito especialmente por Samuel Oliveira
Créditos da imagem / Banco da Saúde
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